Reportagem animais em extinção

   REPORTAGEM SOBRE ANIMAIS EM EXTINÇÃO


O Cerrado é um dos principais biomas brasileiro, e o mesmo abrange grande parte do território do país, sua maior concentração encontra-se na região Centro Oeste. O Cerrado é um bioma que apresenta riqueza tanto em sua fauna, quanto na sua flora, além de apresentar um grande potencial hídrico.
Pesquisadores relatam que cerca de aproximadamente 837 espécies de aves, 180 espécies de répteis, 197 espécies de mamíferos, 113 espécies de anfíbios, além de uma grande diversificação de insetos tenham sido identificados no bioma do Cerrado. E os mesmos relatam que várias espécies de plantas e de animais ainda não tenham sido catalogadas.
Algumas ações do ser humano, veem notoriamente ocasionando/contribuindo no aumento do número de espécies ameaçadas de extinçãonão só no Cerrado, más também em outros biomas. Entre essas ações do ser humano que contribuem para o aumento do número de espécies de animais ameaçados de extinção, destacam-se as seguintes: caça ilegal, contrabando de espécies, queimadas e desmatamento ilegais (afetam e destroem o habitat natural dos animais) dentre outros. Veja a seguir um guia contendo informações sobre algumas das espécies de animais típicas do Cerrado que estão em risco de extinção.
Guia de espécies de animais típicas do Cerrado que estão em risco de extinção:
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Anta
Classificação Científica:
Nome Popular: Anta
Nome Cientifico: Tapirus terrestris
Família: Tapiridae
Ordem: Perissodactyla
Peso: Cerca de até 250 kg
Comprimento:
Fêmeas até 2,20 m
Machos até 2,00 m
Altura: Pode chegar a atingir até 1,10 m
Gestação: O período gestacional pode chegar a durar cerca de 335 a 439 dias
Número de filhotes: 1
Alimentação: Frutos, grama, folhas, plantas aquáticas, brotos e cascas de árvore.
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Capivara
Classificação Científica:
Nome Popular: Capivara
Nome Cientifico: H. hydrochaeris
Família: Hydrochoeridae
Ordem: Rodentia
Reino: Animalia
Classe: Mammalia
Filo: Chordata
Subordem: Hystricognathi
Género: Hydrochoerus
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Onça-pintada
Classificação Científica:
Nome Popular: Onça-pintada
Nome científico: Panthera onca
Família: Felidae
Ordem: Carnivora
Reino: Animalia
Classe: Mammalia
Filo: Chordata
Género: Panthera
Coloração da pelagem: Mesclada de amarelo, branco e preto
Altura: Cerca de aproximadamente 80 cm
Animais do Cerrado em Extinção
Nomes Popular: Tatu-canastra
Classificação Científica:
Nome científico: Priodontes giganteus
Nomes populares: Tatu-canastra, tatu-carreta ou tatu-açu
Peso: O tatu-canastra adulto pode chegar a pesar cerca de aproximadamente 60kg
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Tatu-bola
Classificação Científica:
Nome Científico: Tolypeutes tricinctus
Nome Popular: Tatu-bola
Comprimento: O tatu-bola mede cerca de aproximadamente 50 centímetros
Alimentação: cupins, artrópodes, formigas, frutos, larvas de insetos e ovos de pequenos répteis.
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Lontra
Classificação Científica:
Ordem: Carnívora
Nome Vientífico: Lontra longicaudis
Nome Popular: Lontra
Família: Mustelidae
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Hábitos alimentares: Carnívora
Habitat: Rios e Lagos
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Tamanduá-bandeira
Classificação Científica:
Nome Científico: Myrmecophaga tridactyla.
Nome Popular: Tamanduá-bandeira
Família: Myrmecophagidae
Hábitos alimentares: Insetívoro
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Veado-campeiro
Classificação Científica:
Nome científico: Ozotocerus bezoarticus
Nome Popular: Veado-campeiro
Classe: Mammalia
Família: Cervidae
Ordem: Artiodactyla
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Cobra Cascavel
Classificação Científica:
Nome Cientifico: Crotalus durissus
Nome Popular: Cobra Cascavel
Família: Viperidae
Filo: Chordata
Reino: Animalia
Ordem: Squamata
Classe: Reptilia
Animais do Cerrado em Extinção
Nome Popular: Cobra Coral Verdadeira
Classificação Científica:
Nome cientifico: Micrurus corallinus
Nome Popular: Cobra Coral Verdadeira
Família: Elapidae
Ordem: Serpentes
Filo: Chordata
Reino: Animalia
Classe: Reptilia
Além dessas espécies, algumas outras também correm risco de extinção no Cerrado, sendo elas:
  • Queixada
  • Lobo-guará
  • Paca
  • Jaguatirica
  • Cateto
  • Gambá
  • Onça-parda
  • Preá
  • Teiú
  • Cachorro-do-mato
  • Calango
  • Preguiça
  • Cobra-cipó
  • Sauá
  • Jiboia
  • Guariba
  • Cobra-coral falsa
  • Jararaca

    Nome Cientifico: Anodorhynchus hyAnimas em extinção Arara Azul
    acinthinu
    As araras-azuis cujo a nomenclatura cientifica é Anodorhynchus hyacinthinu, são espécies de aves que se destacam tanto pela beleza, quanto pelo tamanho e comportamento no meio ambiente. A arara-azul atualmente está ameaçada de extinção devido à degradação em seu habitat natural por conta das queimadas e do desmatamento, e devido à caça, e ao comércio clandestino da espécie e também pela baixa natalidade da espécie. Essa espécie pode ser encontrada principalmente nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Amazonas, São Paulo, Piauí dentre outros.
    A arara-azul é consideravelmente maior entre os psitacídeos que são araras, periquitos, papagaios e maritacas. A arara-azul pode chegar a medir cerca de aproximadamente um metro  (medição feita da ponta do bico à ponta da cauda), e pode chegar a pesar cerca de aproximadamente 1,3 kg. Normalmente, gostam de voar  em grupos ou em pares, os casais de araras-azuis costumam dividir as tarefas de cuidar dos filhotes, ressaltando que nessa espécie os casais são fiéis.
    Animas em extinção Arara Azul
    Os casais de araras-azuis costumam dividir as tarefas de cuidar dos filhotes, ressaltando que nessa espécie os casais são fiéis
    Animas em extinção Arara Azul
    gostam de voar em grupos ou em pares
    As araras-azuis costumam se alimentar com castanhas retiradas de coco bocaiuva ou de coco acuri. Essa espécie costuma fazer os seus ninhos principalmente nas seguintes espécies de árvores: Angico Branco, Ximbuva ou Manduvi (espécie de árvore com cerne macio). Normalmente, as mesmas abrem cavidades de pequeno porte no tronco das árvores para fazer seus ninhos, e os mesmos são forrados com lascas arrancadas da árvore.
    Normalmente, a espécie dá inicio ao período de reprodução aos sete anos de idade, estima-se que a fêmea tenha em média dois filhotes, sendo que geralmente só um sobrevive. A fêmea da espécie passa longos períodos no ninho, para que a incubação dos seus ovos ocorra de forma adequada. Nesse período o macho da espécie se responsabiliza pela alimentação da mesma. Geralmente o ovo eclode, após um período de cerca de aproximadamente 28 dias.

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