Em risco de extinção, iguanas azuis são vistas nas Ilhas Cayman
Região é a única do mundo onde animais vivem em estado selvagem.
Cerca de 700 animais vivem em áreas de proteção ambiental na ilha.
Cerca de 700 iguanas azuis andam livres pelo parque botânico Rainha Elizabeth 2ª, nas Ilhas Cayman. A área leste da ilha, considerada de proteção ambiental, é o único lugar do mundo onde os animais podem ser encontrados em estado selvagem. A espécie corre risco de extinção.
Cientistas descobrem nova espécie de iguana cor-de-rosa 06/01/2009
Cientistas descobrem nova espécie de iguana cor-de-rosa 06/01/2009
Animal passou despercebido após 200 anos de pesquisa nas Galápagos.
Réptil é o mais primitivo entre os que habitam terra do arquipélago.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo
Um lagartão cor-de-rosa não é o tipo de coisa que se vê todo dia, mas um animal do tipo aparentemente escapou à atenção dos cientistas -- inclusive o célebre Charles Darwin, pai da biologia evolutiva -- que visitam há 200 anos as ilhas Galápagos, no Pacífico. Uma equipe internacional de pesquisadores acaba de corrigir essa injustiça ao mostrar que o bicho pertence a uma espécie distinta das outras iguanas que habitam esse arquipélago.
Iguana-verde (Iguana iguana)
A espécie apresenta atividade diurna e pode ser encontrada tanto na copa de árvores como no solo, geralmente próxima a corpos d’água (são animais que nadam com muita agilidade). Os jovens alimentam-se principalmente de insetos e os adultos são herbívoros generalistas (alimentam-se de folhas, brotos, flores e frutos). Apesar de serem predominantemente vegetarianos, existem relatos de que estes animais também comem ovos, filhotes de aves e até mesmo carniça. Quando ameaçados, podem utilizar a cauda como um chicote e desferir mordidas como comportamento de defesa.
As iguanas se reproduzem uma vez ao ano, geralmente entre os meses de outubro a abril. A iguana-verde começa a se reproduzir cedo, a partir do segundo outerceiro ano de vida, quando atinge a maturidade sexual. Os animais adultos podem ser facilmente diferenciados quanto ao sexo. Os machos apresentam a crista-dorsal e a prega-gular muito desenvolvidas, além de mandíbula forte e robusta. As fêmeas, por sua vez, apresentam em geral uma coloração mais pálida, com a crista-dorsal curta, mandíbula e prega-gular pouco desenvolvidas.
Os machos costumam defender territórios no início do período reprodutivo (de outubro a dezembro), época na qual realizam várias apresentações para as fêmeas (movimentos com a cabeça e tronco, além de exibição da prega-gular). Durante esse período os machos se alimentam muito pouco, dedicando o tempo quase que exclusivamente para a defesa de território. Após o cortejo as fêmeas escolhem os machos que se mostraram mais atrativos para reprodução. Ao final do período de cópula (entre os meses de dezembro e janeiro), os machos param de defender seus territórios e aumentam o tempo gasto na busca por alimentos, a fim de recuperarem as reservas de energia gastas durante o período de acasalamento. Aproximadamente 10 semanas depois da cópula, as fêmeas constroem um ninho subterrâneo e põem seus ovos (que podem variar em um número de 14 a 68 por fêmea). Geralmente cada fêmea constrói seu ninho, mas a postura de ovos feita por mais de uma fêmea num mesmo ninho é frequentemente observada em áreas onde locais adequados para realização da postura são escassos. O período de postura geralmente ocorre entre os meses de janeiro e abril e o nascimento das iguanas jovens ocorre entre os meses de abril e junho.
Importância socioeconômica
Em alguns países, como a Venezuela, Panamá, Nicarágua e a Guatemala as iguanas têm um papel importante no desenvolvimento socioeconômico das comunidades rurais, no aproveitamento do couro, carne e ovos. No Brasil, a iguana-verde e seus ovos são uma eventual fonte de alimento em algumas comunidades rurais. Na Colômbia e em alguns países da América Central, as altas taxas de consumo da sua carne e ovos como alimento são ameaças às populações da iguana-verde. Na Costa Rica e Panamá, a espécie está em vias de extinção.
É importante destacar que a iguana-verde é hoje uma das espécies mais vendidas no mercado internacional de animais de estimação. Devido a isso, uma das maiores ameaças à espécie é a captura ilegal de populações silvestres para o abastecimento do tráfico de animais. É agravante ainda, o fato de praticamente não existirem estudos da biologia, requisitos de habitats e do potencial de utilização da Iguana iguana no Brasil. Atualmente existem populações bem estabelecidas da iguana-verde em Porto Rico e nos Estados Unidos, onde apresentam-se como uma espécie exótica invasora que causa muitos danos aos ecossistemas locais.
carne de iguana sapatilha de iguana
ovos de iguanas ovos de iguanas nascendo
O Iguana iguana pertence à família Iguanidae, que possui 5 subfamílias; 54 gêneros e mais de 700 espécies. A família Iguanidae é encontrada nas Américas do Norte, Central e Sul (do Sudoeste do Canadá até a Terra do Fogo); na Ilha de Madagascar, na África; e nas Ilhas Fiji, na Ásia.
As espécies são muito diversificadas, e é difícil de caracterizá-la com base somente na aparência. Um caráter constante no gênero Iguana é a ausência de um padrão regular de escamas no topo da cabeça, especialmente no focinho. As pálpebras são formadas por grânulos, espessadas nas bordas e fecham-se completamente
conheça aqui vários largatos;
o basilisco, na água, pode correr a uma
velocidade de 1,5 metros por segundo
durante aproximadamente 4,5 metros antes
de afundar e começar a nadar.
são capazes de saltar de uma árvore para outra como
os esquilos-voadores.
Camaleão, espécie de lagarto conhecida pela maneira como muda de cor para se camuflar.
Reprodução. A maioria dos lagartos põe ovos. Alguns os depositam em ninhos simples. A fêmea pode enroscar-se ao redor dos ovos e expulsar intrusos.
Algumas espécies de lagartos não põem ovos, seus filhotes nascem vivos depois que os ovos eclodem no interior do organismo da fêmea. Outros lagartos, ainda, reproduzem-se de maneira semelhante ao dos mamíferos. Antes do nascimento, o embrião em desenvolvimento obtém alimento do organismo materno. Ao contrário das fêmeas dos mamíferos, as fêmeas dos lagartos não amamentam seus filhotes, nem cuidam deles após o nascimento.
Alimentação. Centenas de espécies de lagartos comem principalmente insetos e pequenos animais. Habitualmente, não restringem a sua dieta a um só alimento. Certos lagartos, como os camaleões, têm uma língua que pode disparar muito além dos limites de sua boca. Eles capturam insetos com a ponta da língua, revestida de muco. Outras espécies capturam as suas vítimas com a boca e engolem a presa tão logo ela pára de se debater.
Reprodução. A maioria dos lagartos põe ovos. Alguns os depositam em ninhos simples. A fêmea pode enroscar-se ao redor dos ovos e expulsar intrusos.
Algumas espécies de lagartos não põem ovos, seus filhotes nascem vivos depois que os ovos eclodem no interior do organismo da fêmea. Outros lagartos, ainda, reproduzem-se de maneira semelhante ao dos mamíferos. Antes do nascimento, o embrião em desenvolvimento obtém alimento do organismo materno. Ao contrário das fêmeas dos mamíferos, as fêmeas dos lagartos não amamentam seus filhotes, nem cuidam deles após o nascimento.
Alimentação. Centenas de espécies de lagartos comem principalmente insetos e pequenos animais. Habitualmente, não restringem a sua dieta a um só alimento. Certos lagartos, como os camaleões, têm uma língua que pode disparar muito além dos limites de sua boca. Eles capturam insetos com a ponta da língua, revestida de muco. Outras espécies capturam as suas vítimas com a boca e engolem a presa tão logo ela pára de se debater.
Esta espécie é famosa pela sua extensão de pele suportada por estruturas de cartilagem saindo da parte de traz da cabeça, que o lagarto pode abrir para parecer maior e assustar seus predadores. Alguns acreditam que a estrutura também ajuda o lagarto a regular a temperatura de seu corpo.
Apesar de quadrúpedes, esses lagartos podem correr sobre duas patas. Eles vivem nos desertos e pradarias, mas também pode ser encontrados em algumas florestas. Alimenta-se de artrópodes (insetos,aracnídeos...) e pequenos vertebrados.
Distribuição geográfica: Norte e Leste da Austrália
Habitat: campos e regiões semi -desérticas
Hábitos alimentares: Onívoro
Reprodução: Vivíparos, gestação de 120dias aproximadamente, de 5 a 15 filhotes
Período de vida: 20 anos.Existem oito espécies deste gênero e todas possuem a língua azul, com exceção de uma espécie que a língua é rosa. Esta característica tão peculiar serve como defesa de ameaças de predadores como aves de rapina e grandes serpentes, pois quando ameaçado abre a boca mostrando sua língua colorida, e como na natureza cores fortes quase sempre representam perigo, os predadores podem sentir-se acuados. Mas caso esta estratégia não funcione ele também possui uma mordida bastante forte.
São animais onívoros, sua dieta consiste de frutas, legumes, verduras, pequenos vertebrados e invertebrados, utilizam sua potente mordida para quebrar conchas de caracóis e outros insetos com exoesqueleto resistente.
Os lagartos de língua azul são diurnos e terrestres, com grande habilidade para subir em árvores, apesar de terem pernas bem curtas. Por apresentar esta característica, não é considerado um exímio corredor, mais caso precise ser rápido, junta seus membros ao corpo e desliza com movimentos laterais como se fosse uma serpente.
Estes lagartos possuem cabeça triangular, coloração cinza ou marrom, com listras escuras no dorso e na cauda, ventre amarelado, olhos pequenos e de coloração marrom avermelhada ou acinzentada e medem cerca de 60cm de comprimento e 700 gramas de peso.
Os machos têm a cabeça mais larga e são maiores que as fêmeas. Este grupo ainda apresenta mais uma peculiaridade, são vivíparos, isto é, os embriões se desenvolvem no oviduto da mãe com a ajuda de uma placenta bem desenvolvida, semelhante à dos mamíferos.
A gestação dura aproximadamente 120 dias e nascem de 5 a 15 filhotes que parecem miniaturas dos adultos. A coloração muda conforme o crescimento e chegam a fase adulta por volta dos 3 anos.
Os lagartos de língua azul são muito comercializados, principalmente nos Estados Unidos, como animais de estimação por adaptar se bem ao cativeiro e serem dóceis. Isto fez com que a população destes animais diminuísse drasticamente, proibindo assim a retirada destes animais da natureza para comercialização, permitindo a venda legal apenas dos lagartos nascidos em cativeiro.
Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra (Varanus komodoensis) é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang eFlores, na Indonésia. Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2–3 m de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo.Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
A época de reprodução começa entre maio e agosto, e os ovos são postos em setembro. Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos deMegapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em abril, quando há abundância de insectos. Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais. Demoram cerca de três a cinco anos até chegarem à idade de reprodução, e podem viver até aos cinquenta anos. São capazes de se reproduzir por partenogénese, no qual ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos.
Os dragões-de-komodo foram descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e reputação feroz fazem deles uma exibição popular em zoológicos. Na natureza, a sua área de distribuição contraiu devida a actividades humanas e estão listadas como espécie vulnerávelpela UICN. Estão protegidos pela lei da Indonésia, e um parque nacional, o Parque Nacional de Komodo, foi fundado para ajudar os esforços de protecção.
O dragão-de-komodo é conhecido, para os nativos da ilha de Komodo, como ora, buaya darat (crocodilo da terra) ou biawak raksasa (monitor gigante).
O poder destruidor desses animais está na mordida e numa dose de veneno ─ mas não de bactérias, como sugeriam pesquisas anteriores. Os dragões de Komodo, que habitam algumas ilhas na Indonésia central, usam seus dentes serrilhados para segurar e rasgar a presa, criando uma ferida profunda. Em seguida é inoculada uma mistura especial de veneno, de acordo com os resultados de um estudo que recém publicado on-line no Proceedings of the National Academy of Sciences. “O dragão é de fato peçonhento” observa Stephen Wroe, pesquisador associado de biologia da University of New South Wales, na Austrália, e autor do estudo.
Os biólogos sempre acreditaram que esses enormes lagartos ─ que medem entre dois e três metros e pesam até 100 quilos ─ matavam suas presas infectando-as com bactérias patogênicas. Mas esse novo estudo revela que a saliva desses dragões transporta diferentes patógenos, mas a maior parte dos microrganismos encontrados era comum.
Ao contrário do que se supunha, os pesquisadores descobriram que os dragões de Komodo podem ter, na verdade, o sistema de inoculação de veneno mais complexo já encontrado em répteis, o que não havia sido notado antes, porque os dentes desses animais diferem completamente dos exibidos pela maioria das criaturas peçonhentas.
Os dragões produzem proteínas tóxicas ─ não muito diferentes daquelas produzidas pelos monstros de Gila e por algumas cobras ─ que provocam queda na pressão sanguínea e diminuem a coagulação das presas. Dutos especiais transportam a peçonha de cinco compartimentos separados para aberturas entre os dentes serrilhados. Depois de o veneno ser introduzido na ferida produzida pela poderosa mordida, as vítimas podem entrar em choque e morrer em consequência de hemorragia.
A descoberta do sistema venenoso dos dragões de Komodo levou os pesquisadores a acreditar que seu parente extinto, o Megalania (Varanus priscus), que chegava a pesar até duas toneladas, pode ter sido o maior animal peçonhento da Terra.
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